por Armando Moya
Todos defendem Michel Teló. Dizem que é liberdade de expressão, cultura brasileira. Esse discurso é muito bonito e não pode ser refutado, mas a verdade é que a música dele (afinal, ele só tem uma) é uma merda.
Michel Teló tem todo o direito de fazer essa música merda, mas eu, mero mortal roteirista, tenho o dever de usar do meu trabalho para criticá-lo. Não estou aqui para impor limites do que é que deve fazer sucesso ou não, minha função é alertá-los que nos é permitido emitir essa opinião.
Outro dia, na internet, vi uma pessoal dizer que “jorgismo” é o termo usado para caracterizar o brasileiro que defende Michel Teló. Aquele mesmo que acha que devemos nos render a essa canção sem criatividade que ainda recebe o título de universitário.
Com todo o respeito, mas, pra mim, enquanto música, não importa se o sertanejo é universitário, segundo grau ou ginásio, continuarei achando uma merda. Podem até arranjar um PhD, um Mestrado... Não há salvação.
Vivo a prova de que buscar espaço é difícil. O mercado não abre e eu não tenho experiência, investimento, propaganda ou espaço na mídia como esse tal de Teló.
Bem... antes que isso se torne num desabafo, preciso dizer: O problema do Brasil é o Michel Teló, não o Rogério Skylab.
O primeiro é marchinha, o segundo é humano.
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